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A Essência Verdadeira do Yoga da John Scott

A Essência Verdadeira do Yoga

Quando entramos em contato com a respiração, nos tornamos mais observadores e respondemos ao que está ao nosso redor. Isso nos permite ter uma sensação de tempo dilatado, onde conseguimos ver algo antes que aconteça. Imagine poder se distanciar um pouco e perceber o que está se desenrolando à sua frente. Essa é a beleza de estarmos no momento presente, respondendo ao que acontece ao nosso redor.

Na prática, utilizamos uma técnica chamada “long breath stroke” (longa respiração em movimento), onde o ato de inspirar é como uma floração e expirar é como enraizar. Assim, nos conectamos com as três gunas: tamas, rajas e sattva. Ao praticar, é fundamental reconhecer quando estamos operando predominantemente em rajas, que pode nos levar a um estado de hiperatividade, e quando precisamos aceitar momentos de tamas, que podem ser percebidos como tristeza ou falta de energia.

É essencial entender que a vida inclui ciclos de atividade e descanso. A aceitação desses momentos de tamas nos permite fluir através deles. Ao relaxar e nos render, encontramos um espaço onde podemos simplesmente ser.

Para nos ancorarmos, podemos realizar uma longa exalação que nos conecta à terra, sentindo nosso lugar neste planeta. Ao inspirar, expandimos nosso ser para nosso eu não local, nosso eu infinito, e ao expirar, retornamos ao nosso centro. Essa prática de alinhamento entre o coração e a mente nos leva a um estado de radiação interna, onde a inteligência e o amor se unem.

O objetivo de cada prática, seja em um workshop ou em uma aula, é que você leve algo consigo. Na década de 70 e 80, a prática do yoga era transmitida oralmente, de professor para aluno, sem certificações formais. Cada prática, mesmo a auto-prática, é uma forma de treinamento de professores, onde a consciência, a atenção e a curiosidade são fundamentais.

É crucial que cada um de nós aborde a prática como uma jornada de descoberta. Se a prática não parece maravilhosa, talvez seja porque não estamos explorando a verdadeira essência do que estamos fazendo. A fé nas tradições e ensinamentos do yoga é vital, mas também é importante questionar e investigar. O verdadeiro aprendizado vem da curiosidade e do desejo de entender mais profundamente.

Como John Scott mencionou, há três tipos de fé que devemos cultivar: fé nos ensinamentos, fé em nós mesmos e fé na prática. Cada um de nós deve se sentir livre para explorar e até mesmo inovar dentro da prática. O que importa é a experiência e a conexão que desenvolvemos.

John compartilhou uma história sobre seu relacionamento com seu guru, Pattabhi Jois. Ele era um homem de poucas palavras e sempre respondia às perguntas apenas quando eram feitas com a verdadeira intenção de aprender. Isso nos ensina que a pergunta certa é fundamental. Quando a pergunta é feita com sinceridade, a resposta vem naturalmente.

Na prática, é fácil cair na armadilha de querer que os alunos se encaixem em uma postura específica. No entanto, o verdadeiro ensinamento deve vir de um lugar neutro, onde o aluno é encorajado a explorar e descobrir sua própria prática. A prática não deve ser condicionada; deve ser uma experiência única e pessoal.

É importante lembrar que, mesmo que estejamos em um ambiente de aprendizado, cada um de nós deve se sentir como um explorador. O que estamos fazendo não é apenas seguir ordens, mas sim participar ativamente de nossa prática. Quando todos na sala participam de maneira plena, a energia se transforma, criando um espaço de aprendizado coletivo.

Assim, ao praticar, movemo-nos de um estado grosseiro para um estado mais sutil, permitindo que a mente se liberte do corpo e se conecte a algo maior. Essa transição é vital para o nosso crescimento pessoal e espiritual.

Para mais informações sobre formações e retiros, você pode acessar Formação De Ashtanga 2025 e Yoga Retreat Italy | Sarria Yoga Barcelona. Você também pode conferir SarriaYoga | SleekBio para links e conteúdos adicionais.

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